Meu Deus...o que me acolheu
À vida sem
propósito?
Mestre... a morte que me deu
É auto de
depósito?
Sou
português, mareado,
Aceitador de
tudo,
Amador mundo e mudo.
E que ao ser
amado...
Ui... lento é
o fazer,
Ir é Ser.
Sou
português, desenrascado,
Impotência em plena
satisfação,
E Deus, que é o Fado,
Dá-me a mão.
Paulo Anes
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