Naquela avenida
Não passam eléctricos,
Nem uma puta cadente,
Nem cães vadios, nem cães de gente.
Naquela avenida
Passam candeeiros fundidos,
Buracos negros em filas de espera,
Esquinas sem cantos, nem urgência
E um gajo chamado sonolência.
Naquela avenida,
Passa coisa nenhuma
De mão dada com a ausência.
Não passam eléctricos,
Nem uma puta cadente,
Nem cães vadios, nem cães de gente.
Naquela avenida
Passam candeeiros fundidos,
Buracos negros em filas de espera,
Esquinas sem cantos, nem urgência
E um gajo chamado sonolência.
Naquela avenida,
Passa coisa nenhuma
De mão dada com a ausência.
Paulo Anes
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