Sou, agora, um menino do avesso.
Sonho que sonho,
Penso que penso.
Semeio visões
Castelos no ar.
E pelos serões,
Pelos ecos da romaria,
Sei que os castelos irão desabar
Numa qualquer tirania
Incapaz de vir ver o dia
Incapaz de viver o mar.
Sonho que sonho
Penso que penso...
Ainda bem que tudo é sonhar.
Paulo Anes
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