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17/06/2020

Dor sem eco

Vejo-a sem eco
Num mar intenso
Profundamente aberto
Profundamente imenso
Vejo-a  sono
Que degenera
Ou  cão que desespera
Humilhado pelo dono
Vejo-a como latas de partida
Vejo-a num leito sem dormida
Vejo-a derrotada
E em cada encruzilhada
Beijo-a no ocaso da despedida

Paulo Anes

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