Assisto à
marcha do espírito,
A este andar parado
Que caminha comigo
Por uma espiral adentro,
Agarrado
A um corrimão em busca
Do centro.
A este andar parado
Que caminha comigo
Por uma espiral adentro,
Agarrado
A um corrimão em busca
Do centro.
Sempre no cais
de uma
Partida qualquer,
Sempre diante de uma mala
Por fazer.
E entre dois copos de vinho
Consigo trazer,
Já de voz arrastada,
Uns irónicos balanços
De toda a vida passada.
Partida qualquer,
Sempre diante de uma mala
Por fazer.
E entre dois copos de vinho
Consigo trazer,
Já de voz arrastada,
Uns irónicos balanços
De toda a vida passada.
Para onde vou
Não sei,
Bardamerda para o que sonhei.
Não sei,
Bardamerda para o que sonhei.
Paulo Anes
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