Nos dias à dor
A maré repassa
E não há maré
O vento não passa
O caminho não é.
E não há maré
O vento não passa
O caminho não é.
Conto os dias à dor
pelos dedos
Ao ponto de os ter mais que os medos.
E as palavras têm dó de mim
E de Deus a enlouquecer.
Ao ponto de os ter mais que os medos.
E as palavras têm dó de mim
E de Deus a enlouquecer.
Que se há-de fazer?
Se ouço o lamuriar da
terra
Ou o grito da esperança ecoado na merda…
Que importa?
Nos dias à dor
A dor é a porta.
Que importa?
Nos dias à dor
A dor é a porta.
Paulo Anes
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