Adormeci a crer-te
Luar de noite vermelha
E por revés e de esguelha
Habituei-me a erguer-te
E ao que nunca me darás
Enterrei esse trono
Era uma côdea cansada
E na tua boca em cilada
Sepultei-me num sono
Que era um sonho lá atrás.
Paulo Anes
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