Navegamos por águas longe
Com passos de deter tempo
Sofremos como que foge
De todo e qualquer sofrimento
Plantas paradas na palma
Da tranquilidade dos barcos
Deixem fugir a minha alma
Cansada de todos os charcos
E p'rós amoladores do Eu
Que teimam assentar na razão
Aponto-lhes a lira de Orfeu
Pura e ígnea Paixão.
Paulo Anes
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