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09/07/2016

Rio do Esquecimento

Rio dos génio perdido no labirinto do espanto
Das faces no gelo de olhos despertos
Na solidão de um olhar há sóis encobertos,
E esculturas do desejo demolidas em pranto

Olhos vitrais de uma cor ermida,
Olhos máscaras de um tempo extinto,
Olhos a renascer onde ainda te sinto
Mulher ardente, gargalhadas de vida.

Um ser eu sei lá, um sei lá vagabundo,
Neblina breve que se esfuma no cais
Ó delírio secreto diz-me onde vais
Se é vã a glória de comandar o meu mundo?


Paulo Anes

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