Vate de um fado soturno
Ida
impossível de não ir
Se é sangue que sangro e espumo,
Se é caminho ou só carpir.
Onde és incerteza que espero?
Mulher certa ... é incerto sair?
Quero quanto quando quero?
Se te ouço,
Assento
bravo e arroto a plainar...
Se balouço
O coração é-me um estranho a estranhar
Assim vou ,
Utopia que amuou
Báculo,
Tabernáculo,
Assombro dos
serões,
Às portas
fechadas de par em par;
Escoliose
das procissões
Sem Andor nem andar.
Ó que eu sou tudo
Sou
português.
Um cadinho no
céu,
Outro no
definitivo talvez.
Paulo Anes