Vento de lirismo desenfreado:
Devora tudo, leva tudo. Tu...
Ó terno medo cor da rosa
A corar ao tédio
Na luz da noite que me acompanha.
Não há tortura.
Só os ávidos olhos.
Embalo-me.
Embalo uma vida-ela-própria.
Trago-a tão terna de ser daqui,
Plantada em alodiais
Que são do jeito de que assim é.
(E quando assim não é, não é.
Ou é anão ou Noé.
É sim. Eu sei.)
À consciência dos livres, ao inesperado,
Servem inícios, grandezas, vitórias.
Aqui todos os escravos, e são são todos,
Pegam-se à raiva que há na minha raiva.
E a terra do mel doce e ateu revela ao céu
Como foi o futuro.
Devora tudo, leva tudo. Tu...
Ó terno medo cor da rosa
A corar ao tédio
Na luz da noite que me acompanha.
Não há tortura.
Só os ávidos olhos.
Embalo-me.
Embalo uma vida-ela-própria.
Trago-a tão terna de ser daqui,
Plantada em alodiais
Que são do jeito de que assim é.
(E quando assim não é, não é.
Ou é anão ou Noé.
É sim. Eu sei.)
À consciência dos livres, ao inesperado,
Servem inícios, grandezas, vitórias.
Aqui todos os escravos, e são são todos,
Pegam-se à raiva que há na minha raiva.
E a terra do mel doce e ateu revela ao céu
Como foi o futuro.
Paulo Anes
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