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13/09/2015

Pressentimento

Ouço-me empedernido nas costas
Viro-me e não ouço nada de frente.
Estranho confuso e nulo
E aflito caio como quem pressente
Para cima de tudo o que me acontece
E acontece à gente.

Sorrio como quem não vê.
Mendigo como náuseas fora de prazo.
Andarilho neste quarto aos papéis.

Paulo Anes

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