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25/09/2015

Fechado num cadinho sagrado

Vate de um fado soturno
Ida impossível de não ir
Se é sangue que sangro e espumo,
Se é caminho ou só carpir.

Onde és incerteza que espero?
Mulher certa ... é incerto sair?
Quero quanto quando quero?

Se te ouço,
Assento bravo e arroto a plainar...
Se balouço
O coração é-me um estranho a estranhar

Assim vou ,
Utopia que amuou
Báculo,
Tabernáculo,
Assombro dos serões,
Às portas fechadas de par em par;
Escoliose das procissões
Sem Andor nem andar.

Ó que eu sou tudo
Sou português.
Um cadinho no céu,
Outro no definitivo talvez.


Paulo Anes

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