Amo as
portas abertas
Ao medo que
o caminho tem
Do próprio
ventre. O arvoredo passa.
Ao léu as
folhas falavam.
Palpito inquieto do nunca
Ao não faço
barulho no que há.
Amo os
montes e as ervas e o mar
E o vento
aos pés.
Aceito,
pois, com incerteza assídua,
Carregar o esforço de que é fraqueza
Dar hordas
de grandezas à vida
Nos jardins
sem escombros.
Facilmente ancoramos leves,
Aparte o nós
que nada longe no mundo lá
Que sossega a fraqueza e serve
A força que
nos serve.
Em mim, canto a esfinge
A ideia de ondas que não afogam.
Canto o
arvoredo que passa
Ao léu das
folhas que falavam.
Paulo Anes
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